lunes, 20 de julio de 2020

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espanhol abaixo )

   Enquanto a humanidade pede socorro em meio a uma pandemia que a todos atinge, o governo dos EUA teima em agredir Cuba e tentar desqualificar seus médicos e sua formação. Não poupa sequer os países que são beneficiados com seus serviços - como o Brasil.

         Em política internacional certas declarações ou atos são entendidos dentro de parâmetros racionais e aceitáveis por aspectos políticos ou de interesses até mesmo escusos e de difícil aceitação, nesta última modalidade especialmente a questão das guerras que os seres humanos desaprovam. E são reprováveis certas decisões porque se sabe do interesse, no caso das guerras, da venda de material bélico que não agrada a nenhum ser racional - a não ser àqueles que lucram com a desgraça alheia.


      Existem certas situações, no entanto,  que não há como definir, mesmo para quem é especialista em geopolítica. 


       É do senso comum o descenso do capitalismo, da crise que esse sistema atravessa e do desespero dos "donos do capital". Não é aceitável mas  possível entender o que ocorre nessas situações limites e é, ao menos, definível.


       Não é o que acontece com o atual império estadunidense em relação a Cuba. Não é a crise do sistema que move o governo do norte, não é a preparação de uma guerra ou a criação de motivos para iniciar um conflito ou obter vantagens financeiras ou competição, é algo que está além de motivações racionais, muito além. Não há explicação plausível para tanta perseguição a não ser a definição de psicopatia ou transtorno obsessivo que só se aplica a pessoas físicas, não podendo se estender a uma pessoa jurídica, entidade ou governo.


       Além de todas as medidas tomadas contra Cuba que já são bem conhecidas como o bloqueio, as (mal denominadas) leis hostis, os atos de terrorismo praticados ou encobertos pelo governo estadunidense, as difamações, calúnias, enfim, uma série de ataques ao povo cubano, chega a notícia de mais uma modalidade : fazer refém a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) com ameaça de corte de recursos daquela entidade caso não faça uma "investigação" a respeito do convênio celebrado entre o governo brasileiro e o governo cubano com a intermediação  da OPAS no período do Programa Mais Médicos que funcionou de 2013 a 2018 no Brasil.(
https://www.defesanet.com.br/ghbr/noticia/37488/EUA-anuncia-que-Opas-ira-investigar-envio-de-medicos-cubanos-ao-Brasil/)

        
Ao anunciar esta suposta 'denúncia' como uma vitória, o secretário Pompeo tenta mais uma vez criar uma narrativa de que os médicos cubanos são explorados - o que já não convence mais ninguém - e ainda coloca desta vez em suspeita o próprio governo brasileiro do período do PMM como cúmplice de uma suposta exploração. 

       A OPAS está diretamente ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS) de quem o governo estadunidense retirou toda a contribuição financeira há pouco mais de um mês, em plena pandemia que afeta duramente também o povo norte-americano. 


     Impossível aceitar que no momento em que a  humanidade pede ajuda, em uma pandemia implacável que atinge indistintamente todo o planeta, um governo neste contexto continue perseguindo de forma desumana e obsessiva os médicos cubanos e Cuba que aí está dando exemplo de solidariedade para o mundo.


         Obsessão não se adequa a uma empresa, entidade ou governo, especialmente se nesse caso não há inimigos. Cuba nunca agrediu os EUA, nunca praticou qualquer ato de hostilidade contra o povo norte-americano e sofre um bloqueio há quase seis décadas, sobrevivendo com dificuldade mas com muita dignidade. Mas é a única definição para essa perseguição: é um caso de obsessão, transtorno compulsivo ou coisa parecida, única explicação plausível.


       Neste episódio o império decadente agride também o Brasil e qualquer outro país que receba os médicos cubanos. É inaceitável e  não se pode admitir atos como esse passivamente sem se indignar com mais essa agressão.


        Que triste papel esse de agredir gratuitamente tudo e todos que se relacionem com a Ilha. Vergonhosas atitudes. 


          Não venham falar dos médicos cubanos no Brasil, senhores, porque se surpreenderão  com o que o povo brasileiro tem a contar sobre eles, do carinho, afeto e amizades que aqui deixaram. Isso ninguém altera. É revoltante mais essa tentativa de agressão que de novo vai fracassar. A verdade sempre aparece e  permanece  a indignação com tais atitudes lamentáveis. 


           Por aqui segue a solidariedade com Cuba, essa que não se pode bloquear,  porque é, sem dúvida, o lado correto da história. 

               Essa mesma  história que, certamente, os condenará .     


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Por Carmen Diniz*. - Tradución Laura Mor                    #NobelMedicosCubanos

        Mientras la humanidad  pide ayuda en medio de una pandemia, el gobierno de Estados Unidos insiste en atacar a Cuba e intentar descalificar a sus médicos y su capacitación, incluso en países que han sido beneficiados de sus servicios, como Brasil.

    En política internacional, ciertas declaraciones o actos se entienden dentro de parámetros racionales y aceptables debido a aspectos políticos o intereses que son incluso oscuros y difíciles de aceptar, en esta última modalidad, especialmente la cuestión de las guerras que los seres humanos desaprueban. Ciertas decisiones son objetables porque se sabe el interés, en el caso de las guerras, de la venta de material de guerra que no agrada a ningún ser racional, excepto aquellos que se benefician de las desgracias de otros.
Sin embargo, hay ciertas situaciones que no se sabe cómo definir, incluso para aquellos que se especializan en geopolítica.

    Es de sentido común que el capitalismo está en baja, la crisis por la que pasa este sistema y la desesperación de los "dueños del capital". No es aceptable, pero es posible entender lo  que sucede en estas situaciones límite y es al menos definible.

    Este no es el caso del imperio estadounidense en relación con Cuba en la actualidad. No es la crisis del sistema lo que mueve al gobierno del Norte, no es la preparación de una guerra o la creación de razones para empezar un conflicto u obtener ventajas financieras o competencia, sino que es algo que está más allá de las motivaciones racionales, mucho más allá. No existe una explicación plausible para tanta persecución que no sea la definición de psicopatía o trastorno obsesivo que sólo se aplica a individuos y no puede extenderse a una entidad legal, entidad o gobierno.

    Además de todas las medidas tomadas contra Cuba que ya son conocidas como el bloqueo, las leyes hostiles (mal nombradas), los actos de terrorismo practicados o encubiertos por el gobierno de EE.UU., las difamaciones, la calumnia, en resumen, una serie de ataques contra el pueblo cubano, llega la noticia de otra modalidad: tomar como rehén a la Organización Panamericana de la Salud (OPS) con amenaza de corte de recursos de esa entidad si no hace una "investigación" sobre el acuerdo celebrado entre el gobierno brasileño y el gobierno cubano con la intermediación de la OPS del Programa Mais Médicos, el cual se desarrolló entre 2013 y 2018 en Brasil. (https://www.defesanet.com.br/ghbr/noticia/37488/EUA-anuncia-que-Opas-ira-investigar-envio- de médicos cubanos a Brasil)

    Al anunciar esta supuesta 'denuncia' como una victoria, el Secretario Pompeo intenta una vez más crear una narrativa de que los médicos cubanos son explotados, lo que ya no convence a nadie, y esta vez también pone en sospecha al gobierno brasileño de ese período como cómplice de una supuesta explotación.

    La OPS está directamente vinculada a la Organización Mundial de la Salud (OMS) de quien el gobierno estadounidense retiró todas las contribuciones financieras hace poco más de un mes, en medio de una pandemia que también está afectando al pueblo estadounidense.

    Es imposible aceptar que en el momento en que la humanidad pide ayuda, en una implacable pandemia que afecta indistintamente a todo el planeta, un gobierno en este contexto continúe persiguiendo inhumana y obsesivamente a los médicos cubanos y a Cuba, que está mostrando un ejemplo de solidaridad con el mundo.

    La obsesión no se adecúa a una empresa, entidad o gobierno, especialmente si no hay enemigos en este caso. Cuba nunca ha atacado a los Estados Unidos, nunca ha practicado ningún acto de hostilidad contra el pueblo estadounidense y ha sufrido un bloqueo durante casi seis décadas, sobreviviendo con dificultad pero con mucha dignidad. Pero esta es la única definición para la persecución: es un caso de obsesión, desorden compulsivo o algo así, es la única explicación plausible.

    En este episodio, el imperio en decadencia también ataca a Brasil y a cualquier otro país que recibe médicos cubanos. Es inaceptable y actos como este no pueden ser admitidos pasivamente sin indignarse por esta agresión.

  Qué papel tan triste es atacar, de forma gratuita, todo lo relacionado con la isla. Vergonzosa actitud.

   No vengan a hablar de médicos cubanos en Brasil, señores, porque se sorprenderán de lo que el pueblo brasileño tiene que decir sobre ellos, el cariño, el afecto y la amistad que dejaron aquí. Nada cambió. Este intento de agresión es repugnante y fracasará nuevamente. La verdad siempre aparece y la indignación permanece ante actitudes tan lamentables.

    Aquí sigue la solidaridad con Cuba, una que no puede ser bloqueada, porque sin duda es el lado correcto de la historia. Esa misma historia que sin duda les condenará.
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